601.2

A pessoa com autoridade de responder é determinada pela posição na igreja do indivíduo ou indivíduos que possam estar envolvidos na má conduta, como se segue:

Pessoa Implicada Pessoa com Autoridade para Responder
Não membro Pastor da igreja local onde ocorreu a conduta em questão.
Leigo Pastor da igreja onde o leigo é membro.
Membro do clero Superintendente distrital de onde é membro a pessoa implicada ou o pastor da igreja local onde a pessoa é membro da equipa pastoral.
Superintendente distrital Superintendente geral em jurisdição.
Não definido doutra maneira Secretário geral.

A pessoa com autoridade para responder deve também notificar com prontidão as pessoas respecti-vas nas dimensões distrital, de campo/área, regional e global ou todas elas, acerca das acusações. A pessoa com autoridade de responder pode recrutar ajuda de outros para qualquer apuramento de factos ou resposta.

601.3

Se nenhuma acusação foi feita, o propósito de uma investigação será determinar se é ou não necessária acção para evitar danos ou para reduzir o impacto de danos que tenham sido previamente causados. Em circunstâncias nas quais uma pessoa prudente acreditaria que nenhuma outra acção seria necessária para evitar dano ou para reduzir o impacto de dano, nenhuma investigação será continuada, a não ser que uma acusação tenha sido apresentada. Factos revelados durante uma investigação podem tornarse base de uma acusação.

602

Sempre que uma pessoa, autorizada a responder, souber de factos que indicam que pessoas inocentes foram prejudicadas pela má conduta de alguém em posição de confiança ou autoridade, acção deve ser tomada para levar a igreja a responder adequadamente. Uma resposta adequada procurará prevenir qualquer dano adicional a vítimas da má conduta, procurará responder às necessidades das vítimas, do acusado e de outros que sofrem em resultado da má conduta. Cuidado especial deve ser prestado às necessidades do conjugue e à família do acusado. A res-posta deve também abordar as necessidades da igreja local, do distrito e da igreja geral, quanto a relações públicas, protecção de responsabilidades jurídicas e protecção da integridade da igreja.
Os que respondem pela igreja devem compreender que o que dizem e fazem pode ter consequências sob a lei civil. O dever da igreja em responder, baseia-se na preocupação cristã. Ninguém tem autoridade de aceitar responsabilidade financeira por uma igreja local sem acção da junta de igreja, ou por um distrito sem que tenha havido acção da Junta Consultiva. Qualquer pessoa que não tenha a certeza quanto à acção apropriada a tomar deve considerar buscar o conselho de profissionais apropriados
.

615.6

Nenhum ministro ou leigo será submetido duas vezes a juízo pela mesma ofensa. Porém não será considerado um juízo duplo sobre a mesma ofensa no caso em que, no decurso de audiências e nos processos de um tribunal de apelações, se descubram erros irreversíveis cometidos no processo original por uma Junta de Disciplina.

615.5

Não se requererá que um ministro ou leigo responda por acusações resultantes de qualquer acto ocorrido mais de cinco anos antes de ser feita tal acusação; e não será considerada nenhuma evidência em qualquer audiência, respeitante a assunto que tenha ocorrido mais de cinco anos antes de ser feita a acusação. Entretanto, se a pessoa agravada por tal acto tiver menos de 18 anos de idade ou for mentalmente incompetente para fazer a acusação ou apresentar queixa, esses períodos de cinco anos não começarão a ser contados até que a pessoa atinja os 18 anos ou se torne mentalmente competente. No caso de abuso sexual de uma criança, não haverá qualquer limite de tempo.
Se um ministro for achado culpado de um delito grave por tribunal com jurisdição competente, ele ou ela deve entregar sua credencial ao superintendente distrital. A pedido de tal ministro, e se a Junta de Disciplina não tiver sido previamente envolvida no caso, a Junta Consultiva investigará as circunstâncias da condenação e poderá restaurar a credencial se julgar isso apropriado
.

615.4

Um ministro ou leigo que seja levado perante uma Junta de Disciplina para responder a acusações, terá sempre o direito de ser representado por um defensor da sua própria escolha, contanto que tal defensor seja membro em pleno gozo de seus direitos na Igreja do Nazareno. Qualquer membro em plena comunhão de uma igreja regularmente organizada, contra quem não houver acusações por escrito, será considerado em pleno gozo de seus direitos.

615.3

O depoimento de qualquer testemunha perante uma Junta de Disciplina não será recebido ou considerado como evidência, a menos que seja feito sob juramento ou sob afirmação solene.

615.2

Um ministro ou leigo que seja acusado de má conduta ou qualquer outra violação das disposições do Manual da igreja, e contra o qual existam acusações pendentes, terá o direito de se encontrar face a face com os seus acusadores e de fazer a acareação das testemunhas de acusação.

615.1

A despesa da preparação do processo de um caso, inclusive uma transcrição rigorosa e completa de todos os testemunhos dados no julgamento, tendo em vista uma apelação ao Tribunal Geral de Apelações, será paga pelo distrito onde as audiências tiverem sido realizadas e as acções disciplinares executadas. Todo o ministro que apelar terá o direito de apresentar argumentos orais bem como escritos para corroborar o seu apelo, mas o acusado pode renunciar por escrito a tal direito.

615

Não pode ser negado ou indevidamente adiado o direito a uma audiência honesta e imparcial quanto a acusações que houverem sido feitas contra um ministro ou leigo. As acusações por escrito serão sujeitas a uma audiência prévia, a fim de que o inocente possa ser absolvido e o culpado, disciplinado. A todo o acusado se concederá o pressuposto de que é inocente, até que se prove ser culpado. Quanto a cada acusação e especificação, o acusador terá o encargo de provar a culpa com uma certeza moral, e para além de qualquer dúvida razoável.