502.6

O ministro deve possuir dons, bem como graças para o ministério. Ele ou ela deve ter sede de conhecimento, especialmente da Palavra de Deus; deve ter bom senso, boa compreensão e pontos de vista claros sobre a salvação, conforme revelado nas Escrituras. Os santos serão edificados e os pecadores serão convertidos mediante o seu ministério. Além disso, o ministro do evangelho na Igreja do Nazareno deve ser um exemplo na oração.

502.5

O ministro deve responder a oportunidades de ser mentor de futuros ministros e de nutrir a chamada ao ministério.

502.4

O ministro, semelhantemente, deve ter profunda compreensão da necessidade dos crentes prosseguirem até à perfeição, desenvolvendo as virtudes cristãs na vida prática, para que seu “amor aumente mais e mais, em pleno conhecimento e toda a percepção” (Filipenses 1:9). A pessoa que ministre na Igreja do Nazareno deve possuir elevado apreço tanto pela salvação como pela ética cristã.

502.3

O ministro do evangelho na Igreja do Nazareno deve ter paz com Deus mediante nosso Senhor Jesus Cristo, e ser inteiramente santificado pelo baptismo com ou o enchimento do Espírito Santo. O ministro deve ter um amor profundo pelos descrentes, crendo que estão a perecer, e que ele/ela é chamado(a) por Deus para lhes proclamar a salvação.

502.2

O ministro de Cristo deve servir de modelo à igreja: pontual, discreto, diligente, sincero; imitando a pureza, compreensão, paciência, gentileza, amor e verdade pelo poder de Deus (2 Coríntios 6:6–7).

502.1

A Igreja do Nazareno depende grandemente das qualificações espirituais, carácter e modo de vida dos seus ministros. (536.14)

502

Teologia de Ordenação. Embora afirmando o sacerdócio universal e o ministério de todos os crentes, a ordenação reflecte a crença bíblica de que Deus chama e dá dons a certos homens e mulheres para a liderança ministerial. A ordenação é o acto da igreja que reconhece e confirma a chama-da de Deus como mordomos e proclamadores do Evangelho e da Igreja de Jesus Cristo. A ordenação testifica perante a Igreja universal e o mundo que este candidato evidencia uma vida de santidade, possui dons e graças para o ministério público, tem uma sede pelo conhecimento, especialmente da Palavra de Deus, e mostra capacidade para comunicar a sã doutrina.

Actos 13:1–3; 20:28; Romanos 1:1–2; 1 Timóteo 4:11–16; 5:22; 2 Timóteo 1:6–7; 5:22

501

Teologia das Mulheres no Ministério. A Igreja do Nazareno apoia o direito das mulheres usarem seus dons espirituais outorgados por Deus na igreja. Afirmamos o direito histórico das mulheres serem eleitas e nomeadas para posições de liderança na Igreja do Nazareno, incluindo as ordens de presbítero e de diácono.
O propósito da obra redentora de Cristo é libertar a criação de Deus da maldição da Queda. Os que estão “em Cristo” são novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Nesta comunidade redentora, nenhum ser humano deve ser considerado inferior em bases de posição social, raça ou sexo (Gálatas 3:26–28).
Reconhecendo o aparente paradoxo criado pela instrução de Paulo a Timóteo (1 Timóteo 2:11–12) e à igreja em Corinto (1 Coríntios 14:33–34), cremos que a interpretação destas passagens como limitando o papel das mulheres no ministério apresenta sérios conflitos com passagens específicas das Escrituras que recomendam a participação feminina em cargos de liderança espiritual (Joel 2:28-29; Actos 2:17–18; 21:8–9; Romanos 16:1, 3, 7; Filipenses 4:2–3), e viola o espírito e a prática da tradição wesleyana de santidade. Finalmente, ela é incompatível com o carácter de Deus apresentado através das Escrituras, especialmente como revelado na pessoa de Jesus Cristo
.

500

A Igreja do Nazareno reconhece que todos os crentes são chamados a ministrar a todas as pessoas.
Também reconhecemos que Cristo chama alguns homens e mulheres para um ministério específico e público. Como o nosso Senhor escolheu e ordenou os Seus 12 discípulos, Ele ainda chama e envia ministros. A igreja, iluminada pelo Espírito Santo, reconhece que Deus chama indivíduos para uma vida inteira de ministério.
Quando a igreja descobre uma chamada divina, ela deve reconhecer, endossar e ajudar a entrada do candidato no ministério.