532.1

Reconhecemos apenas uma ordem de ministério de pregação— a de presbítero. Esta é uma ordem permanente na igreja. O presbítero deve governar bem a igreja, pregar a Palavra, administrar os sacramentos do baptismo e da Ceia do Senhor, e solenizar o matrimónio, tudo em nome de Jesus Cristo e em sujeição a Ele, o grande Cabeça da Igreja. (30–30.4, 32, 513–514.3, 514.9–514.10, 536.12)

500

A Igreja do Nazareno reconhece que todos os crentes são chamados a ministrar a todas as pessoas.
Também reconhecemos que Cristo chama alguns homens e mulheres para um ministério específico e público. Como o nosso Senhor escolheu e ordenou os Seus 12 discípulos, Ele ainda chama e envia ministros. A igreja, iluminada pelo Espírito Santo, reconhece que Deus chama indivíduos para uma vida inteira de ministério.
Quando a igreja descobre uma chamada divina, ela deve reconhecer, endossar e ajudar a entrada do candidato no ministério.

2

Cremos em Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade; que Ele é eternamente um com o Pai; que encarnou pelo Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria e, assim, duas naturezas perfeitas e completas, isto é, a Divindade e a humanidade, se uniram em uma Pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, o Deus-homem.

Cremos que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e que Ele verdadeiramente ressuscitou dos mortos e tomou de novo o Seu corpo juntamente com tudo o que pertence à perfeição da natureza humana, e com isto subiu ao céu, onde Se ocupa em interceder por nós.

(Mateus 1:20–25; 16:15–16; Lucas 1:26–35; João 1:1–18; Actos 2:22–36; Romanos 8:3, 32–34; Gálatas 4:4–5; Filipenses 2:5–11; Colossenses 1:12–22; 1 Timóteo 6:14–16; Hebreus 1:1–5; 7:22–28; 9:24–28; 1 João 1:1–3; 4:2–3,15)

1

Cremos num só Deus infinito, eternamente existente, Soberano Criador e Sustentador do universo; que somente Ele é Deus, santo em Sua natureza, atributos e propósitos. O Deus que é amor santo e luz é Trino no Seu Ser, revelado como Pai, Filho e Espírito Santo.

(Génesis 1; Levítico 19:2; Deuteronómio 6:4–5; Isaías 5:16; 6:1–7; 40:18–31; Mateus 3:16–17; 28:19–20; João 14:6–27; 1 Coríntios 8:6; 2 Coríntios 13:14; Gálatas 4:4–6; Efésios 2:13–18; 1 João 1:5; 4:8)

6

Cremos que Jesus Cristo, pelos Seus sofrimentos, pelo derramamento do Seu próprio sangue e pela Sua morte na Cruz, fez uma expiação completa para todo o pecado humano; e que esta Expiação é a única base de salvação; e que é suficiente para cada pessoa da raça de Adão. A Expiação é gratuitamente eficaz para a salvação daqueles que não são capazes de assumir responsabilidade moral e para as crianças na idade da inocência, mas somente é eficaz para a salvação daqueles que chegam à idade da responsabilidade, quando se arrependem e crêem.

(Isaías 53:5–6, 11; Marcos 10:45; Lucas 24:46–48; João 1:29; 3:14–17; Actos 4:10–12; Romanos 3:21–26; 4:17–25; 5:6–21; 1 Corintios 6:20; 2 Coríntios 5:14–21; Gálatas 1:3–4; 3:13–14; Colossenses 1:19–23; 1 Timóteo 2:3–6; Tito 2:11–14; Hebreus 2:9; 9:11–14; 13:12; 1 Pedro 1:18–21; 2:19–25; 1 João 2:1–2)

10

Cremos que a santificação é a obra de Deus, que transforma os crentes na semelhança de Cristo. Ela é efectuada pela graça de Deus através do Espírito Santo na santificação inicial, ou regeneração (simultânea com a justificação), inteira santificação, na obra contínua de aperfeiçoamento feita pelo Espírito Santo e culminando na glorificação. Na glorificação somos plenamente conformados à imagem do Filho.

Cremos que a inteira santificação é aquele acto de Deus, subsequente à regeneração, pelo qual os crentes são libertados do pecado original, ou depravação, e levados a um estado de inteira devoção a Deus e à santa obediência do amor tornado perfeito.

É operada pelo baptismo com, ou enchimento do, Espírito Santo e envolve, numa só experiência, a purificação do coração de pecado e a presença íntima e permanente do Espírito Santo, capacitando o(a) crente para a vida e o serviço.

A inteira santificação é provida pelo sangue de Jesus, realizada instantaneamente pela graça mediante a fé, precedida pela inteira consagração; e desta obra e estado de graça o Espírito Santo testifica.

Esta experiência é também conhecida por vários termos que representam diferentes aspectos dela, tais como: “perfeição cristã,” “perfeito amor,” “pureza de coração,” “baptismo com, ou enchimento do Espírito Santo,” “plenitude da bênção,” e “santidade cristã.”

11

Cremos na Igreja, a comunidade que confessa a Jesus Cristo como Senhor, o povo da aliança de Deus feito novo em Cristo, o Corpo de Cristo congregado pelo Espírito Santo através da Palavra.

Deus chama a Igreja a expressar a sua vida na unidade e comunhão do Espírito; na adoração através da pregação da Palavra, na observação dos sacramentos e no ministério em Seu nome; pela obediência a Cristo, viver santo e responsabilização mútua.

A missão da Igreja no mundo é a de participar no ministério de redenção e reconciliação de Cristo no poder do Espírito. A igreja cumpre a sua missão fazendo discípulos através do evangelismo, ensino, compaixão, promoção da justiça, e testemunho do reino de Deus.

A Igreja é uma realidade histórica que se organiza em moldes culturalmente condicionados; existe tanto como um corpo universal quanto congregação local; separa pessoas chamadas por Deus para ministérios específicos. Deus chama a Igreja a viver sob o Seu governo, em antecipação da consumação na vinda do nosso Senhor Jesus Cristo.

(Êxodo 19:3; Jeremias 31:33; Mateus 8:11; 10:7; 16:13–19, 24; 18:15–20; 28:19–20; João 17:14–26; 20:21–23; Actos 1:7–8; 2:32–47; 6:1–2; 13:1; 14:23; Romanos 2:28–29; 4:16; 10:9–15; 11:13–32; 12:1–8; 15:1-3; 1 Coríntios 3:5–9; 7:17; 11:1, 17–33; 12:3, 12–31; 14:26–40; 2 Coríntios 5:11–6:1; Gálatas 5:6, 13–14; 6:1–5, 15; Efésios 4:1–17; 5:25–27; Filipenses 2:1–16; 1 Tessalonicenses 4:1–12; 1 Timóteo 4:13; Hebreus 10:19–25; 1 Pedro 1:1–2, 13; 2:4–12, 21; 4:1–2, 10–11; 1 João 4:17; Judas 24; Apocalipse 5:9–10)

12

Cremos que o baptismo cristão, ordenado pelo nosso Senhor, é um sacramento que significa a aceitação dos benefícios da expiação de Jesus Cristo, para ser administrado aos crentes e constitui uma declaração da sua fé Nele como seu Salvador e do seu pleno propósito de andar obedientemente em santidade e rectidão.

Sendo o baptismo símbolo da nova aliança, as crianças poderão ser baptizadas quando os pais ou tutores o pedirem, os quais ficarão na obrigação de lhes assegurar o necessário ensino cristão.

O baptismo pode ser administrado por aspersão, afusão ou imersão, segundo o desejo do candidato.

(Mateus 3:1–7; 28:16–20; Actos 2:37–41; 8:35–39; 10:44–48; 16:29–34; 19:1–6; Romanos 6:3–4; Gálatas 3:26–28; Colossenses 2:12; 1 Pedro 3:18–22)

13

Cremos que a Ceia Memorial e de Comunhão, instituída por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é essencialmente um sacramento do Novo Testamento que declara a Sua morte sacrificial, e de que os crentes, pelos merecimentos desta, têm vida, salvação e promessa de todas as bênçãos espirituais em Cristo. É especialmente para aqueles que estão preparados para uma reverente consideração do seu significado e por meio dela anunciam publicamente a morte do Senhor, até que Ele volte. Sendo esta a festa da Comunhão, somente aqueles que têm fé em Cristo e amor pelos irmãos devem ser convidados a participar dela.

(Êxodo 12:1–14; Mateus 26:26–29; Marcos 14:22–25; Lucas 22:17–20; João 6:28–58; 1 Coríntios 10:14–21; 11:23–32)

15

Cremos que o Senhor Jesus Cristo voltará outra vez; que nós, os que estivermos vivos na Sua vinda, não precederemos aqueles que morreram em Cristo Jesus; mas que, se permanecermos n’Ele, seremos arrebatados com os santos ressuscitados para encontrarmos o Senhor nos ares, de sorte que estaremos para sempre com o Senhor.

(Mateus 25:31–46; João 14:1–3; Actos 1:9–11; Filipenses 3:20–21; 1 Tessalonicenses 4:13–18; Tito 2:11–14; Hebreus 9:26–28; 2 Pedro 3:3–15; Apocalipse 1:7–8; 22:7–20)