538.9

Alguns tipos de má conduta, tais como má conduta sexual envolvendo crianças ou de natureza homossexual, ou infidelidade marital repetida, são raramente resultado de uma falha moral ocorrida apenas uma vez. Indivíduos culpados de má conduta sexual que envolva uma alta probabilidade de repetida má conduta não devem ser restaurados ao pleno gozo dos seus direitos. Não deve igualmente ser permitido que estes indivíduos sirvam em qualquer posição de liderança, de confiança, ou de ministério na igreja local. (605.1–605.2, 605.5, 605.11–605.12)

21.2

SEGUNDO. Evitando o mal de toda a espécie, incluindo:

  1. Tomar o nome de Deus em vão (Êxodo 20:7; Levítico 19:12; Tiago 5:12).
  2. Profanar o dia do Senhor participando em actividades seculares desnecessárias, portanto, entregando-se a práticas que violam a sua santidade (Êxodo 20:8–11; Isaías 58:13–14; Marcos 2:27–28; Actos 20:7; Apocalipse 1:10).
  3. Imoralidade sexual, tal como relações pré-matrimoniais ou extra-matrimoniais, ou relações do mesmo sexo; perversões de qualquer forma, frouxidão e conduta imprópria (Génesis 19:4–11; Êxodo 20:14; Levítico 18:22; 20:13; Mateus 5:27–32; Romanos 1:26–27; 1 Coríntios 6:9–11; Gálatas 5:19; 1 Tessalonicenses 4:3–7; 1 Timóteo 1:10).
  4. Hábitos ou práticas que se sabem ser prejudiciais ao bem-estar físico e mental. Os cristãos devem considerar-se templos do Espírito Santo. (Provérbios 20:1; 23:1–3; 1 Coríntios 6:17–20; 2 Coríntios 7:1; Efésios 5:18).
  5. Disputar, pagar o mal com o mal, envolver em fofoca, caluniar, divulgar suspeitas prejudiciais ao bom nome de outros (2 Coríntios 12:20; Gálatas 5:15; Efésios 4:30–32; Tiago 3:5–18; 1 Pedro 3:9–10).
  6. Desonestidade, lucros indevidos nos negócios, falso testemunho e obras semelhantes das trevas (Levítico 19:10–11; Romanos 12:17; 1 Coríntios 6:7–10).
  7. Entregar-se à vaidade de vestuário ou comportamento. O nosso povo deve vestir-se com a simplicidade e modéstia cristãs que convêm à santidade. (Provérbios 29:23; 1 Timóteo 2:8–10; Tiago 4:6; 1 Pedro 3:3–4; 1 João 2:15–17).
  8. Música, literatura e divertimentos que desonram a Deus (1 Coríntios 10:31; 2 Coríntios 6:14–17; Tiago 4:4).

30.1

Segundo o ensino bíblico, o casamento é um compromisso mútuo do homem e da mulher, por toda a vida, reflectindo o amor sacrificial de Cristo pela Igreja. Como tal, o casamento foi instituído sob a intenção de ser permanente, sendo o divórcio uma infracção do ensino claro de Cristo. Tais infracções, entretanto, não se acham para além da graça perdoadora de Deus, quando buscada com arrependimento, fé e humildade. Reconhecemos que alguns tiveram de se sujeitar a um divórcio contra a sua própria vontade ou foram compelidos a recorrer ao divórcio por questões de protecção legal ou física.

(Génesis 2:21–24; Marcos 10:2–12; Lucas 7:36–50, 16:18; João 7:53–8:11; 1 Coríntios 6:9–11; 7:10–16; Efésios 5:25–33)

30.2

Instruem-se os ministros da Igreja do Nazareno a que dêem cuidadosa atenção a assuntos respeitantes à celebração de matrimónios. Eles devem procurar, de toda a maneira possível, transmitir às suas respectivas congregações o conceito de que o matrimónio cristão é sagrado. Os ministros deverão oferecer aconselhamento pré-matrimonial sempre que possível, antes de celebrar uma cerimónia matrimonial, incluindo orientação espiritual adequada àqueles que tiveram a experiência do divórcio. Só deverão solenizar o matrimónio de pessoas que tenham bases escriturísticas para o casamento.

Matrimónio bíblico só existe num relacionamento que envolva um homem e uma mulher. (30–30.1, 32, 514.10, 536.16)

30.3

Exortamos os membros da Igreja do Nazareno que se vejam envolvidos em infelicidade conjugal a buscarem com muita oração um curso de acção redentor, em plena harmonia com os votos feitos e o ensino claro das Escrituras, tendo por alvo preservar o lar e salvaguardar o bom nome de Cristo e Sua Igreja. Os casais que estejam tendo sérios problemas matrimoniais devem buscar o conselho e a orientação do seu pastor ou de quaisquer outros líderes espirituais apropriados ou ambos. O não cumprimento destas instrucções, em boa fé e com um desejo sincero de encontrar uma solução cristã, e a subsequente busca de um divórcio e, depois, contrair um novo matrimónio, resultará em que um dos cônjuges ou ambos fiquem sujeitos à possível disciplina prevista nos parágrafos 604–604.2 e 605–605.12.